dia 4
4h30 - alvorada.
Sim, mesmo 4h30 da manhã! E é mesmo para acordar. Após o pequeno-almoço e 6 km a pé, ao nascer do sol, chegámos à quinta dos Ribeiro. À nossa espera estava 1 hectare de batatas plantadas cuja rama tinha de ser cortada e 170 ovelhas. Coitadas, nem suspeitavam que as íamos ordenhar horas depois!
De foices na mão atacámos a rama das batatas com ajuda da Sra. Isaltina Ribeiro.
9 horas: “Tânia quando almoçamos? Ok! Percebemos que a barriga já dava horas”. Mas os Ribeiro tinham uma surpresa para nós. Havia um grande lanche à nossa espera, com direito a fiambre, bacon, queijo e sumos com fartura!
Acabado o lanche fomos ordenhar algumas ovelhas cujo leite serviu para o arroz doce que a Sra. Alice Ribeiro nos ajudou a preparar.
Por volta da hora do almoço, já nós estávamos há umas 10 horas acordados, eis que o almoço chega. Era um bruto Cozido à Portuguesa, feito em caldeirões de ferro forjado e com algumas batatas que havíamos apanhado horas antes.
De regresso a Celorico descobrimos que num tractor onde cabem 5, cabem também 35!
O dia prometia ser em cheio! Banhos no polidesportivo, bifanas grelhadas no parque municipal e, por fim, fogo-de-conselho em casa do prof. Portugal, director da escola onde estávamos a dormir.
00.30 – Silêncio
1 comentários:
Que espectáculo! Aquele campo de batatas, com a rama cortada, parece outro! Vê-se mesmo que mãos profissionais passaram por lá. Os Ribeiro tiveram muita sorte em ter-vos a ajudá-los.
E vocês tiveram muita sorte em poder experimentar este tipo de tarefas, tão diferentes das que vocês conhecem, e que temos a certeza de que gostaram.
bjs
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